Veleda
Hugo Calhim Cristóvão & Joana von Mayer Trindade
SINOPSE
"Maria Veleda revelou-se uma evidência, o ponto de partida para a criação deste solo. Pelo seu percurso de não compromisso que lhe condicionou o fim da vida em pobreza material, em quase indigência e miséria, um facto que deveria pesar sobre todos nós.
FICHA TÉCNICA Criação / Direção / Criação Hugo Calhim Cristóvão & Joana von Mayer Trindade Performance Joana von Mayer Trindade Bombo Paula Cepeda Rodrigues ou Viana Bombos – Grupo de Bombos da Casa dos Rapazes de Viana do Castelo Colaboração Especial Valquiria Valhalladur Apoio Histórico João Esteves Agradecimentos Orfeão do Porto, Paulo Trindade, Rui Nascimento, Joca (Viana Bombos – Grupo de Bombos da Casa dos Rapazes de Viana do Castelo) e Maria Veleda Fotografia Silvana Torrinha Co-produção Commisão do Centenário da República. A Revolução Portuguesa deu-se em 191 0 Duração aprox. 26'
Ano de Criação 2010
(…)
Pelas significações múltiplas da sua presença histórica, desde a luta política metamorfoseada em opções radicais até à curiosidade da sua dedicação ao esoterismo, em paralelo com posturas sempre avançadas e dissonantes com o seu tempo no que diz respeito à mulher, à família, às relações interpessoais.
Pela lucidez com que analisou os resultados da República por que lutou, após esta se ter implementado, e por perceber a carga de sofrimento e alegria que se gera e paga pelos sonhos de tornar o mundo mais humano.
Pelo modo como a sua crítica sempre incidiu sobre os factores de desumanização manifestos nas lógicas do poder e das abstracções que o sustentam, a revolução que se imobiliza em instituições.
Pela particularidade do seu pseudónimo “Veleda” (uma “Völvur”) e o modo como este se conjuga em estranheza com o primeiro nome “Maria”, à partida uma implicação que apenas na síntese se poderá descobrir: o arquétipo da mãe do cristianismo (de Cristo) entrelaçado com o de uma profetisa guerreira impregnada de rebeldia e violência contra o império romano.
Pelas associações fonéticas e subjectivas que o seu nome logo despertou, uma vereda embebida em veludo, um veludo que se pode queimar como combustível e fazer arder estes espelhos da memória, do desejo, e das realidades factuais de que se nutrem as repúblicas: veículos prenhes de utopia.
O percurso partiu de espirais, de suspensões a traçar as fracturas do caminho. De um bater sempre presente a pedir necessidade, urgência de transformação, espírito de acção, contaminação, ironia e sarcasmo. De uma afirmação que não se compromete e não se cessa."
AGENDA
3-06-2018
VELEDA
Serralves em Festa | Galeria do Museu
Porto
23-09-2016
VELEDA
Festival CIRCULAR
Vila do Conde
09-05-2015
VELEDA 2015
Festival CORPO + CIDADE
Estação de São Bento
Porto
08-05-2014
2ª Plataforma de Criadores Nacionais Emergentes EDN&modul-dance 2014
CAPA|Devir
16-10-2010
Festival Trama 2010
Fundação de Serralves
Porto
19-09-2010
Festival Materiais Diversos
Alcanena
11-09-2010
Câmara Municipal Sobral de Monte Agraço
28-08-2010
Jardim da Estrela, Lisboa
Egeac / Lisboa na Rua
25-08-2010
Centro Cultural de Ílhavo
21 a 25 -07-2010
Museu do Traje
Viana do Castelo
29 -04-2010
Dia Mundial da Dança
Largo do Teatro Nacional São Carlos, Lisboa
21-03-2010
Centro Cultural Vila Flor
Guimarães
08-03-2010
Dia Da Mulher
Átrio da Câmara Municipal de Lisboa
07-03-2010
Estreia
Sala Wittgenstein, Fábrica Braço de Prata
Lisboa
Apoio
Parceiros
Orfeão do Porto, Viana Bombos – Grupo de Bombos da Casa dos Rapazes de Viana do Castelo
Nuisis Zobop
Associação Cultural de Criação, Investigação e Formação no Domínio das Artes Performativas
Produção eXECUTIVA
Centro de Criação e Investigação Nuisis Zobop
Rua João Martins Branco 172, 4150-430 Porto
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